O papel da disney em relação ao feminismo

Auge do Feminismo



A década de 1970 marcou o auge do feminismo, antes de seu grande declínio em 1980. A luta pelo divórcio e pelo aborto começou a entrar em vigor. Nesse período não houve nenhuma adaptação cinematográfica direcionada exclusivamente ao público feminino. Durante esse tempo, o mundo passou por diversas crises: narcotráfico, violência e terrorismo, que acabaram por tirar a atenção dos movimentos feministas.


Cena do filme "A Pequena Sereia"


E em 1989, a Disney lançou A Pequena Sereia. Que continua tendo um príncipe, porém podemos perceber uma enorme mudança principalmente na personalidade da personagem feminina. Ariel é curiosa, aventureira e costuma questionar as regras, ela tem atitude, e o mais interessante: a princesa quem salva o príncipe e todo o seu reino. Na década de 1990 o feminismo retornou à bancada, retomou sua luta para reivindicar novos direitos. 

Bela em cena com o livro, no filme " A Bela e a Fera"

Em 1991, vem A Bela e a Fera, da mesma forma que Ariel, é Bela quem pode salvar a fera de sua cruel maldição. Além disso, Bela é uma leitora ágil, intelectual e não aceita fácil a proposta de casamento de Gaston, um homem arrogante que pensa que pode ter tudo o que quer. Em 1992, temos Aladdin e Pocahontas, ambos os filmes com a presença de uma mulher determinada.

Em 1998, é a vez de Mulan que vem para mostrar que meninas não são nada frágeis e são sim tão capazes de uma luta como um homem é, indicando a tão desejada igualdade dos gêneros.


“A flor que desabrocha na adversidade é a mais rara e bela de todas.” ― Mulan

Referência:
http://obviousmag.org/a_dama_celebre/2016/a.html, Editado.

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