O papel da disney em relação ao feminismo




Livre Estou um "hino feminista" 



É possível concluir que a Disney conseguiu construir personagens femininas inspiradoras, adequando cada uma à sua época. No século XXI, a companhia nos trouxe novas princesas: A Mérida, por exemplo, se recusa a se casar com quem não ama e ela luta por ela mesma, pelo seu direito de dizer não ao casamento arranjado. Também temos a Rapunzel, que dá um jeito de fugir de casa para ir atrás de seu sonho.

Rapunzel se protegendo com sua frigideira, em "Enrolados".


Todavia, o ápice do feminismo na Disney está no filme Frozen. É preciso destacar que há algo peculiar nessa história. De um lado existe a Anna, que é uma típica princesinha que acredita em contos de fada e amor à primeira vista, do outro, temos a Elsa, uma rainha independente e de personalidade forte, que esconde seus talentos com uma luva. O fato de ambas compartilharem um laço por serem irmãs e serem completamente o contrário uma da outra, reforça a trilha por onde a Disney caminhou até chegar aqui: a menina sonhadora e a mulher que luta pelo que acredita, as duas em uma mesma trama, em um mesmo momento, exatamente o que acontece na realidade, pois nossa sociedade ainda se encontra em uma transição, há quem lute por igualdade dos sexos e há quem acredite que a submissão seja adequada. Ademais, esse longa musical possui em sua canção ‘’Livre Estou’’ um recorte da mulher da atualidade, quase um hino feminista.

"O frio não vai mesmo me incomodar"- Frozen

Assim a Disney pôde se moldar em conjunto com as transformações do papel da mulher durante as décadas e mostra hoje o seu apoio à causa de muitas mães, esposas e amigas ao redor do globo.

Referência:
http://obviousmag.org/a_dama_celebre/2016/a.html, Editado.

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