Wifi Ralph - "Vanellope Conhece as Princesas"





'WiFi Ralph' leva às crianças temas como feminismo e relações abusivas

Continuação de animação da Disney faz refletir sobre assuntos adultos

Nem todo filme de animação dialoga só com o público infantil. Exemplos são muitos dos longas dos estudos puxar é chibli, que por vezes abordam temas cuja profundidade passa despercebida pelas crianças, mas tem forte ressonância ente os pais, como foi falado anteriormente.

O longa da Disney apesar do visual e das piadas infantis, tem no cerne de sua trama os problemas acarretados por relações tóxicas, usando como plataforma para suas discussões o universo da internet.




Sequência de "Detona Ralph"(2012), o filme reúne os personagens de videogame Ralph e Vanellope, que descobre o mundo virtual quando tentam salvar um dos jogos que habitam. Lá, se deparam com sites que imitam eBay, Twitter e Youtube, um blog da disney povoado por princesas e até mesmo anúncios e mensagens de spam.

Diz o diretor Phil Johnston em entrevista, "o primeiro filme era sobre como os protagonistas se tornavam amigos, mas agora precisávamos mostras os desafios dessa relação". e com isso, explica, surgiram temas com relacionamento abusivo e masculinidade tóxica.





Controlador, Ralph se vê, na trama, como uma espécie de guardião da pequena Vanellope. Quando viajam para a internet, ela faz novos amigos, causando crises de ciúmes no protagonista. em determinada cena, clones  carentes de Ralph se multiplicam pelo universo online e partem em busca de Vanellope, forçando-a a demonstrar afeto de forma violenta e invasiva.


Johnstom deixa claro, quando diz, "masculinidade tóxica se aplica à maneira com Ralph se comporta, mas uma criança não vai dizer que é abusiva. Ela vai entender que ele está sendo um amigo ruim."   





Outro assunto quente que aparece em 'WiFi Ralph" é o feminismo. Amplamente divulgada nas redes sociais, uma cena do longa apresenta todas as princesas da Disney, em um quarto, onde compartilha suas histórias.

As relação com os príncipes encantados são abordadas a partir de outra perspectiva, que questiona os papéis masculinos.


"Nos não redefinimos as princesas, mas as desconstruímos", diz Johnston. Ele explica que não foi necessário muito esforço par isso, jé que as histórias dessas personagens, quando analisadas com atenção, se tratam de experiências horríveis.



Referência:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/01/wifi-ralph-leva-as-criancas-temas-como-feminismo-e-relacoes-abusivas.shtml, Editado.


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